Cristalina 2010

Conforme prometi, estarei aqui, sempre que possível, narrando os fatos recentes, não deixando que os acontecimentos e seus detalhes caiam no esquecimento.
Vou ao mais recente então. Nesse final de semana, passado, 17 e 18 de julho, resolvemos, eu e minha esposa Andréia, mais uma vez cair na estrada, desta feita rumo à Cristalina, Goiás. Preparamos “Madalena”, juntamos os “trapos” e “runBora”... Samuel, nosso amado pequenino de 5 aninhos mais uma vez ficou entregue aos cuidados de minha filha Patrícia. Ele compreende; nessas aventuras moto ciclísticas sua presença e participação ainda depende de um carro de apoio. Mas tão logo a legislação lhe seja favorável ele também se deliciará dessas emoções.
Com a reserva de hospedagem previamente garantida, chegamos ao destino. Aliás, referencio nesse parágrafo meu elogio à Pousada Reflexo e Tranqüilidade, carinhosamente conhecida na localidade como "Pousadinha". Foi lá nosso acertado “cantinho” durante a estada na “capital dos cristais”. Um local acolhedor, saudável, bonito, aconchegante e receptivo por demais. Parabéns aos proprietários.
Partimos então para o evento onde se juntaram a nós, como de costume, os cunhados Geovane e Fuja e o representante de Paracatu-MG, meu cunhado Nem, que nesta ocasião foi acompanhado de sua turma “Jaspion”.
Não posso apenas me ater aos elogios; tenho que, neste caso, fazer menção à falta de organização do evento que ficou a cargo da prefeitura local. Na opinião de uma grande parte dos participantes, o executivo local se mostrou totalmente despreparado. Mas resumo-me a isso para não aprofundar nos detalhes sórdidos. Falemos dos momentos que contribuíram para ofuscar essa incompetência. Ainda, em tempo, não serei injusto deixando de mencionar que tratava-se, na mesma data, da comemoração do aniversário da Cidade com relização de outros eventos afins, fato que contribuiu, também, para o esvaziamento do moto show.

Já no picadeiro do evento, iniciamos então os bate-papos com conhecidos, as trocas de adesivos, a concretização de novas amizades, a costumeira admiração às máquinas presentes e, claro, nossa dedicação ao prazeroso trabalho etílico, nos entregando totalmente às irresistíveis “geladas”. A partir desse momento o sorriso não mais abandonou nossas faces. Como sempre, não faltaram assuntos às ”irmãs cajazeiras” Andréia e Fuja, aquele blá blá blá de sempre; também a nós homens não faltou assunto. Indispensável seria dizer o principal, mas cito que predominou a vida sobre duas rodas que agora nos é peculiar e rotineira. Aconteceu passeio pelas ruas da cidade, degustação de salgados, visita ao Bar Cruzeiro e à loja de couros Carmona, do amigo Sérgio; conseqüentes compras também não ficaram de fora, nossas digníssimas não poderiam deixar passar em branco.
De volta ao palco, já na noite fria e de muito vento, novamente nos rendemos ao sabor da cevada. Regra quebrada apenas pela cunhada Fuja que preferiu prestigiar o sabor do produto etílico oriundo das uvas acompanhado dos variados petiscos adquiridos graças àquela tradicional "vaquinha" e levados em sua nova pochete Carmona. Foi assim, uma vez que nada de sabor interessante era fornecido ou vendido no local. Ali assistimos às apresentações e nos embalamos noite afora ao som dos shows oferecidos de blues e rock and roll, destacando ainda o tributo ao famoso Zé Ramalho, pelo artista Nilson Ramalho (que ficou nosso Amigo), e o sensacional Raul Seixas Cover, de quem toda a família apaixonada nas duas rodas é incondicional fã. Momentos que ficarão gravados para sempre. Alegrias e felicidades incontestáveis.